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Foto do escritorVinicius Fernandes

3 coisas que aprendemos com "Soul"

A vida passa tão rápido que de vez em quando temos a sensação de não estarmos vivendo, que estamos desperdiçando tempo. E talvez estejamos mesmo.

Assisti ao lançamento da Disney recentemente, Soul, e pude refletir mais sobre um assunto do qual já falei um pouco nesse texto. Estamos sempre correndo para chegar a um lugar que muitas vezes nem sabemos qual é. Ou, se sabemos, estamos tão focados em alcançá-lo que não apreciamos todo o caminho percorrido. Com essa nova animação da Disney, podemos tirar algumas lições valiosas. Talvez já saibamos sobre elas, mas nunca é bom relembrar para que não nos afastemos delas.


1. A vida não tem um único propósito.

É muito comum ouvirmos que temos uma missão na terra, que viemos para isso ou aquilo, termos determinada profissão, fazermos tal coisa... Ficamos tão fissurados em entender tal propósito que esquecemos de viver todos os dias, de parar para observar o caminho e apreciar coisas simples, mas que fazem tudo valer a pena, como o sabor de uma pizza, observar o céu, estar com pessoas que nos fazem bem ou sermos a inspiração de alguém, por exemplo.


2. Precisamos fazer mais do que nos faz feliz e, consequentemente, nos conectar mais com a nossa existência

A vida não pode ser só trabalhar para juntar dinheiro e acumular bens materiais. Claro que é importante nos esforçarmos para ter certo tipo de conforto, mas às vezes uma obsessão dessas pode nos levar a desconectar de nossas vidas. Isso é representado no filme pelas almas perdidas que ficam obcecadas com uma tarefa, um momento ou até mesmo com pensamentos negativos (como no caso da 22). É importante que não nos apeguemos a coisas que nos fazem mal. Devemos aproveitar os pequenos momentos e as pequenas alegrias do dia a dia para nos conectarmos com nossas vidas e realmente vivermos.



3. Já estamos no oceano

Dorothea menciona a metáfora do oceano no filme. A história de um peixe que dizia a um ancião: “estou procurando um tal de oceano”. O ancião respondeu: “você já está no oceano”. O peixe replicou: “não, isso aqui é água. Estou procurando o oceano”. O que isso quer dizer? Nós já estamos onde queremos estar, basta sabermos enxergar e apreciar as águas ao nosso redor. Isso se traduz em celebrar as pequenas conquistas, sermos gratos pelas coisas boa em nossas vidas, reconhecermos nossos progressos e entendermos que estamos aqui para viver e aprender. Cair e levantar para continuarmos seguindo em frente, sempre lembrando de parar para sentir o aroma das flores no caminho.


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O autor - Vinícius Fernandes

Moro em São Paulo, sou membro da Sonserina e escrevo livros com protagonistas LGBT+. Autor de Caminho Longo e Graham - O Continente Lemúria. Fui finalista do prêmio PapoMix da Diversidade em 2014 com Graham - O Continente Lemúria e quero que minhas histórias ajudem a fazer um mundo melhor, mais empático e mais justo para as minorias.


826 visualizações1 comentário

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1 comentario


anaclarabarreiros
04 ene 2021

Gostei bastante do filme (até dei uma choradinha) e fiquei super feliz de relembrar momentos da animação agora 💛


Amei seu texto e comentário do filme!!!

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